domingo, 25 de julho de 2010

Viajando na maionese...

Fazia tempo que eu não escrevia sobre coisas que acontece comigo né!? (ah lembrei porque... porque era sem graça).

Viajei pela primeira vez de avião, o que não é grande coisa hoje em dia já que antigamente era coisa de rico (como a linha telefônica que só seus parentes ricos tinha e você contava vantagem “ah meu tio tem telefone... ih daí o meu já andou de avião”). Mais o que me deixa mais feliz é que agora vou conseguir me identificar com as piadas sobre esse assunto, se bem que não viajei de avião, avião, foi de WEBJET digamos que é uma viação cometa de asas, tanto que quando fui comprar a passagem tinha convencional ou executivo ( a diferença entre os dois é que no convencional o piloto fala com você de um celular oi, pra aproveitar os bônus). Foi uma experiência legal, tirando que tivemos que dar um tranco no avião pra ele pegar e o cara da TAM teve que fazer uma chupeta porque não pegou no tranco foi uma experiência boa a e que o serviço de bordo é sensacional, exceto na hora que vão servir com uma coca 2 litros que deu uma turbulência e a comissária derrubou tudo no colo da veia, foi legal.

Sabe que eu ouvi tanto sobre São Paulo que é uma cidade poluída, que o transito é caótico, que o é impossível andar de metro, que eu acabei criando uma imagem na minha cabeça e quando cheguei lá vi que é bem pior.

Eu voltei de ônibus porque fiz a cagada de não comprar a passagem de volta, e voltando de ônibus comecei a reparar (que eu sou um idiota) e a extrema diferença entre onibus e o avião, no ônibus você chega já joga as paradas, começa a tirar a roupa, tira o tênis, a blusa, o cinto, tinha um velho do meu lado que tirou a dentadura. No avião não por mais que esteja indo de WEBJET você se arruma pra ir, coloca uma roupa bonita afinal de contas vai que vê alguem famoso no aeroporto não quer que ele te veja de chinelo e bermuda, o que ele vai falar por aí.

O ônibus proporciona diversas coisas que o avião não é capaz, como sentar ao lado do banheiro e acordar a cada curva com a porta abrindo com tudo e quase te matando do coração. E se no avião não dormimos, começamos a ler ou pensamos em fazer qualquer outra coisa antes do serviço de bordo, no ônibus temos a tão esperada parada no GRAAL que ninguém consegue comer tranqüilo naquele lugar, porque você sabe a hora que chegou na parada, sabe quanto tempo tem pra ficar lá, sabe qual é o seu ônibus mais sempre que anunciam um ônibus você fica com um pé atrás pensando que é o seu... “caralho e se o ônibus vai embora, como eu vou fazer? Se uma coxinha custa 7 reais imagine quanto custa um táxi... Eu vou ficar morando em Registro?”. Eu desconfio que as cidades que tem perto das paradas GRAAL ou qualquer outro que tenha por aí no meio das viagens são de pessoas que perderam o ônibus e foram montando uma cidade, estabelecimentos...

domingo, 4 de julho de 2010

Um momento de IRA...

Como saber se seus dias de ira não estão se transformando numa semana do pecado capital?

A ira que significa que você ta “puto” (que do latim quer dizer, sai de perto de mim) pois é uma mescla de todos os sentimentos ruins com uma pitada de coragem que só a ira vai te proporcionar ( e essa não é a boa coragem é a ruim, porque se você fica irado com quem não deve pode acabar apanhando).

Um momento de ira é o bastante pra você fazer a maior cagada possível, foi num momento de ira que estourou a 1° guerra mundial, foi num momento de ira que você terminou seu casamento e foi num momento de ira que fomos expulsos do paraíso ( e como podemos perceber em dois desses três exemplos o culpado da explosão da ira foi a sogra, no fim do casamento, por atrapalhar no paraíso (cobra) e talvez até pelo começo da segunda guerra mundial).

Como na maioria dos pecados o maior sintoma da ira é a cegueira, pois não vemos mais nada só a nossa mão no pescoço de quem tava falando abobrinha e quando novamente voltamos a ver, já é tarde a cagada já foi feita e nessa hora queríamos estar cegos de novo. Mais o que acontece no exato momento da ira? Você está na sua mesa, trabalhando (ta bom não trabalhando mais fingindo bem), e então aparece o teu chefe e diz aquele monte de coisas que você não é obrigado a ouvir (ta bom é), então você começa a lembrar que esta com as contas atrasadas, que sua mulher só reclama, que não queria que as coisas fossem desse jeito, que todo mundo tirava sarro por sua orelha ser grande e então nesse momento, Ficamos “corajosos” achamos que podemos com pessoas 3 vezes maior que nós, falamos o que está engasgado sem se importar com quem estamos falando aí vem o branco . Quando voltamos a si somos tomados por um sentimento de culpa e agora o que fazer, tem uma ambulância ou uma mulher chorando falando que vai embora ou na pior das hipóteses você está com uma caneta na mão assinando sua carta de demissão.

E como combater esse pecado que ao meu ver é um dos mais (se não o mais) involuntário? Você esta de frente pra um problema que vai estourar uma ira tão grande que você é capaz esfaquear alguem com uma banana, nessa hora respire, conte até 10, reze um pai nosso, e principalmente tente ver algum tempo adiante, coloque na balança quais serão as conseqüências se gritar com a sua mulher, então poderá ver que alguns minutos de revolta, pode trazer muito material pra te jogar na cara durante o resto da vida... “ah lembra aquela vez que ficou nervoso e perdeu a cabeça? Se não lembra posso pegar a banana e refrescar sua memória”.